terça-feira, 31 de janeiro de 2017

MT - Empregabilidade Celetista 2016 e Protecao Social 2017

 
Senhor@s,

Apresentamos algumas notas sobre o comportamento do emprego celetista em Mato Grosso, tendo referência em 2016, como origem de percepções sobre a proteção social em 2017, a partir do Sistema Único de Assistência Social.

 

Pelo menos uma conclusão é óbvia: 

"Pode não ser, carece análise, mas ao que mais parece, o mercado de trabalho tem ou praticado dumping social, deslavadamente, ou algum tipo de delinquência involuntária nas relações trabalhistas com o empregado. Em todos os casos, é imediato o rebatimento na proteção social seja por busca de amparo nas ofertas de contra referência aos serviços socioassistenciais, ou de defesa social por direito violado, em especial a ausência do amparo econômico, a negligência familiar e o abandono doméstico."
 

 

Sociais saudações,

 
Luciano Joia
Ass.SAAS/SETAS-MT

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

MT - Cenário descritivo de Proteção Social 2017

Senhor@s,

Planejar ações protetivas aos usuários do Sistema Único de Assistência Social em Mato Grosso deixa de ser em 2017 um exercício de própria exclusividade do SUAS, e passa a exigir muito mais das articulações intersetoriais, e mesmo uma coordenação compartilhada e conjunta das contrareferências aos serviços socioassistenciais. Vejamos o cenário agregado.

MT – Proteção Social 2017:

Um cenário de partida.

A política de assistência social possui, em Mato Grosso, função imperativa na dinâmica socioeconômica e na qualidade de vida das pessoas. Com sua dinâmica demográfica reproduzida a partir de aspectos peculiares das diversas formas de ocupação do território, que retornam às economias minerárias do Século XVII que hoje exauridas abrigam estigmas representativo de retardo social, até as expressões mais recentes de agregações à economia mundo pelo agronegócio de onde fluem redes de cidades prestando-se a fluxos funcionais autônomos e sociedades prósperas de alto padrão de qualidade de vida, Mato Grosso mais se identifica com um mosaico de caleidoscópio do que com uma perene e harmoniosa paisagem, onde aspectos de proteção social, inerentes a essa Política Pública, é o instrumento de calibragem do mosaico.

Resultante desses processos, a formação da sociedade mato-grossense apresenta neste presente característica ainda de em constituição, com baixo grau comparado de instrução, 17,68% dos trabalhadores de MT possuem formação de nível superior para 19,56% do Brasil; e de remuneração da força de trabalho com salários médios 20% menor que os pagos no Centro Oeste e menos 11% que a média nacional, pode-se afirmar que a força de trabalho é em MT ainda de média a baixa produtividade.


Desses parâmetros, que afirme-se, possuem efeito de aglomeração, e não podem ser entendidos separadamente, já é possível presumir um cenário da vulnerabilidade econômica estadual em razão do sistema nacional de proteção e defesa social consignado na Constituição Republicana, que refletido no Cadastro Único das Políticas Sociais brasileiras, que tem o efeito renda como primordial a entrada no cadastro.

Encontram-se no estado uma população de 1,36 milhão de pessoas com características de demandantes de políticas sociais, compensatórias e de direitos, com 18% da população estadual recebendo auxílio pecuniário de superação de vulnerabilidade econômica em baixo índice de envelhecimento comparado, 17% para o CadUnico e 33% para a população estadual, e em altíssima razão de dependência, 68% para o Cad e 50% para a configuração apresentada na PNAD 2015.



Esses indicadores muito refletidos no gráfico antes mostrado, somente querem afirmar que a população juvenil possui entrada de vulnerabilidade por dependência, e não por protagonismo, e que as pessoas com idade de 0 a 10 anos, encontram-se no Cad por derivação das pessoas com idade de 18 a 34 anos, principalmente, afirmando um ciclo hiperativo de reprodução de pobreza; e ainda que as pessoas em idade superior a 65 anos, no absoluto 3 mil, nas com renda de até R$ 85, ou conceitualmente para efeito de políticas sociais, em renda de extrema pobreza, representam em torno de 4% dos com 65 anos e mais de idade no Cad, e isso somente significa que o envelhecimento, enquanto demanda por política social, está apresentado em estágio embrionário, para efeito comparado quando rebatido na pirâmide etária para a população em 2010.

Desses cenários também é afirmativo que nas economias mais dinâmicas, em especial a Capital, muito mais pelo porte, e as agrocidades pela dinâmica econômica ocorrente, portanto atratores naturais de migrações para o trabalho, estejam proliferando um grupo de desprotegidos que passa a ter significado em volume e em geral não compõem população socioassistida: as pessoas em situação de rua, que possuem clara relação com o fluxo migratório a Mato Grosso no ápice da construção pesada do PAC II e das obras para a Copa do Mundo de 2014, com efeito secundário, e as da construção pesada para produção e transporte de eletricidade, primariamente.



Recorrente, são as expressões de intensidade de pobreza, com significado de pobreza comparada exemplificada em 2015 em municípios que guardam baixa demanda por benefício do PBF no Cad, e a representatividade do benefício nos que se encontram no Cad, significado que a despeito das proteções e acessos a serviços e benefícios todos da política de assistência social quem é pobre nos municípios muito ricos, são muito pobres mesmo em relação aos pobres de municípios com alta intensidade de pobreza.

SUAS-MT: Familias no PAIF (jan a jul 2016)
Situação sociofamiliar
Absoluto
Relativo
Em acompanhamento
199 577
-
Ingressadas em 2016
17 594
9%
    Em extrema pobreza
5 718
32%
    Beneficiadas com PBF
11 267
64%
    Com presença de BPC
1 725
10%

Tais cenas mostram antes de tudo uma precarização das relações de trabalho no território mato-grossense, e que refletem demanda protetiva na política de assistência social, que se fazem representar na informação de que no primeiro semestre de 2016 o incremento de 9% das famílias em serviço socioassistencial de atenção integral, se replicam na redução de 13 mil famílias que saíram de benefício pecuniário, e na redução de 140 mil vagas de emprego contabilizados de 2014 até novembro de 2016. Reafirme-se: as famílias saem de benefício, mas não saem do Cad. Aliás, o incremento no Cad referenciado em outubro de 2016 a dezembro 2015 foi de 23% em número de famílias (503.404 famílias cadastradas).



Preocupa ao formulador de políticas para populações economicamente vulneráveis em trajetória de crescimento com desemprego, as pessoas nos grupos etários de 16 e 17 anos. Com 60 mil jovens inscritos, com pertencimentos vinculados aos grupos de 34 anos e mais de idade, são pessoas em idade de trabalho numa economia que reduziu as vagas de primeiro emprego a uma razão de metade, quando a oferta é comparada na década, e ao tripulo quando comparada ao início dos anos 2000.


Público em idade muito identificada com a iniciação em delitos criminais, os inscritos no Cad nessa condição, 62% recebem benefício pecuniário e 57,4% são sem instrução ao ensino fundamental incompleto.


Sociais saudações.

Luciano Joia
Ass.SAAS/SETAS-MT

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Cronograma para realização das Conferências de Assistência Social é divulgado

Boa tarde,
Retransmitimos mensagem do CNAS:


Brasília, 11 de Janeiro de 2017.

Fique atento: Cronograma para realização das Conferências de Assistência Social nos Municípios, Estados e DF é divulgado.

Em 2017 ocorrerá o processo de Conferências de Assistência Social, que terá como tema "Garantia de direitos no fortalecimento do SUAS", para isso, o Conselho Nacional de Assistência Social aprovou a Resolução nº 23/2016 publicada no Diário Oficial da União no dia 23 de dezembro do ano passado.  Na normativa consta o cronograma para realização das Conferências Municipais, Estaduais e do Distrito Federal da Assistência Social, além de outras normas para realização das Conferências de Assistência Social.

O calendário para realização das Conferências de Assistência Social ficou assim:

- Conferências Municipais - de 10 de abril até 31 de julho;

- Conferências Estaduais e do Distrito Federal - de 12 de agosto até 20 de outubro;

- Conferência Nacional - de 5 a 8 de dezembro em Brasília/DF.

            Com objetivo de garantir a participação de todos os atores da Política Nacional de Assistência Social nas Conferências também foi estabelecido que os participantes sejam subdivididos entre delegados, com direito a voz e voto nas conferências, convidados, com direito a voz, e observadores, segundo os critérios  e números de vagas  estabelecidos nos âmbitos municipal, estadual do DF e nacional.

            Outro instrumento importante aprovado pelo colegiado foi o Informe nº 1, que traz recomendações importantes para auxiliar os municípios, estados e o DF na preparação de suas Conferências no intuito de garantir a acessibilidade nas Conferências de Assistência Social, pauta que o CNAS sempre defendeu e luta para garantir em todas as suas reuniões. Todo material aprovado pelo Conselho Nacional e informações sobre as Conferências estão disponíveis no site (www.mds.gov.br/cnas).

Conselho Nacional de Assistência Social 
Site: http://www.mds.gov.br/cnas



SNAS - Consulta pública sobre as Orientações Técnicas do Trabalho Social com Famílias Indígenas

Boa tarde,
Retransmitimos mensagem do MDSA:

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) lançou nessa segunda-feira (9) uma consulta pública para atualização da Cartilha de Orientações Técnicas do Trabalho Social com Famílias Indígenas. Gestores municipais e estaduais, profissionais do Sistema Único de Assistência Social (Suas), pesquisadores e representantes de fóruns e movimentos ligados à área podem contribuir com opiniões, pareceres e sugestões até 31 de janeiro.

A Cartilha de Orientações Técnicas do Trabalho Social com Famílias Indígenas foi lançada no início de 2016. O documento reúne subsídios técnicos para apoiar principalmente as equipes dos Cras no desenvolvimento do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF). O texto traça um panorama geral dos povos indígenas e apresenta conceitos-chave, como família e parentesco, convívio familiar e comunitário, território e vulnerabilidade, para a realização de um trabalho diferenciado e efetivo da Assistência Social.

As sugestões devem encaminhadas para o e-mail consultapublica.dpsb@mds.gov.br. O formulário de sugestões e a publicação estão disponíveis no link:

http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/participacao-social/consultas-publicas/consulta-publica-sobre-as-orientacoes-tecnicas-do-trabalho-social-com-familias-indigenas

Publicado  em 09/01/2017
Por: SNAS

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Perguntas e Respostas do MROSC no SUAS

Departamento de Gestão do SUAS
 
Prezadas(os) gestoras(es) e técnicas(os) de assistência social, 
 
Encaminha-se Orientação no formato de perguntas e respostas acerca da aplicação da Lei nº 13.019, de 2014, Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil – Mrosc, no âmbito do SUAS – link: http://blog.mds.gov.br/redesuas/wp-content/uploads/2017/01/FAQ_MROSC.pdf
Ademais, colocamo-nos à disposição para esclarecer demais dúvidas quanto a aplicação do Mrosc no SUAS pelo e-mail mroscnosuas@mds.gov.br
 
Atenciosamente,
 
Coordenação-Geral de Regulação do SUAS

Mudança de titular no comando da SETAS-MT

Senhor@s,

Informamos, para fins de comunicação com esta SETAS-MT, que a correspondência oficial deverá ser nominada ao novo titular da Pasta.

Equipe do CapacitaSUAS
 

Diário Oficial Número: 26931
Data: 03/01/2017
Título: ATO 14874 17
Categoria: » PODER EXECUTIVO » ATO DO GOVERNADOR » NOMEAÇÃO
Link permanente: https://www.iomat.mt.gov.br/portal/visualizacoes/html/14714/#e:14714/#m:886165

ATO Nº 14.874/2017.
 
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais, resolve nomear MAX JOEL RUSSI para exercer o cargo em Comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-1, de Secretário de Estado de Trabalho e Assistência Social, a partir de 02 de janeiro de 2017.
 
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 03 de janeiro de 2017.
 

[Bolsa Família Informa] - Novos prefeitos e gestores devem atualizar os dados no SIGPBF


Boa Tarde,

Retransmitimos mensagem da Superintendência de Transferência de Renda da SETAS-MT.


MDSA Alerta: Todos os municípios que tiveram mudança de prefeitos e gestores municipais do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único em virtude das eleições de 2016 devem atualizar os dados no Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF). É preciso ainda ter especial atenção ao descredenciamento dos operadores do Sistema de Cadastro Único e Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec) que deixaram a gestão e para os procedimentos para cadastramento dos novos usuários. As orientações para estas ações estão na Instrução Operacional nº 83 de 04 de janeiro de 2017, no Guia Rápido de Cadastramento de Usuários do Cadastro Único, no Guia Rápido de Acesso ao Sibec e no Guia Completo de Acesso ao Sibec, disponíveis no site do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).

Por conta disso a Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) alerta os municípios para que providenciem a atualização ou então deixarão de receber um dos incentivos financeiros do Índice de Gestão Descentralizada (IGD-M), que passou de 3% para 5% com a publicação da Portaria nº 81, de 25 de agosto de 2015.

Para atualizar acesse o link a seguir e siga as instruções:  http://www.mds.gov.br/mds-sigpbf-web/
 

Atenciosamente,
 
Natalício Menezes
Superintendente de Transferência de Renda
Coordenador Estadual Intersetorial CadÚnico - PBF/MT