Senhor@s,
Apresentamos o contexto e algumas nuances do mercado de trabalho em novembro de 2017, guardando a expectativa de que 2018 será o ano da retomada efetiva da empregabilidade celetista em Mato Grosso.
São 43 municípios (30%) quem mantém oferta de 30 mil e mais vagas de empego celetista, mas temos uma economia territorialmente em expansão, que com o agronegócio vai para todos os cantos do estado e atrai novos 45 municípios para o seu centro de gravidade.
Esses fenômenos nos cobra uma maior presença das políticas públicas seja no ordenamento ou no reordenamento da contra referência dos serviços socioassistenciais do SUAS ou do Pro-Família, para os 348,8 mil usuários do SUAS com idade entre 18 e 64 anos que não trabalharam nos últimos 12 meses com referência em novembro de 2017, e deles pelo menos 30% encontram-se no hiato de rendimento de até R$ 85 ao mês.
Tenhamos um profícuo Ano Novo.
Sociais saudações,
Luciano Joia
Ass.SAAS/SETAS-MT
Apresentamos o contexto e algumas nuances do mercado de trabalho em novembro de 2017, guardando a expectativa de que 2018 será o ano da retomada efetiva da empregabilidade celetista em Mato Grosso.
São 43 municípios (30%) quem mantém oferta de 30 mil e mais vagas de empego celetista, mas temos uma economia territorialmente em expansão, que com o agronegócio vai para todos os cantos do estado e atrai novos 45 municípios para o seu centro de gravidade.
Esses fenômenos nos cobra uma maior presença das políticas públicas seja no ordenamento ou no reordenamento da contra referência dos serviços socioassistenciais do SUAS ou do Pro-Família, para os 348,8 mil usuários do SUAS com idade entre 18 e 64 anos que não trabalharam nos últimos 12 meses com referência em novembro de 2017, e deles pelo menos 30% encontram-se no hiato de rendimento de até R$ 85 ao mês.
Tenhamos um profícuo Ano Novo.
Sociais saudações,
Luciano Joia
Ass.SAAS/SETAS-MT
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MT – Emprego e Empregabilidade 2017:
Comportamento do emprego celetista no mês
novembro
Retomada a tendência de forte
correlação positiva entre o crescimento da economia e do emprego formal,
iniciada em maio, a nova trajetória da empregabilidade pode ser comparada ao
ano de 2013, quando a economia se encontrava em plena capacidade de absorção da
força de trabalho excedente, e ainda importava trabalhadores do nordeste
brasileiro, guardadas as proporções do volume de emprego celetista da época,
claro, pois se compararmos os dois anos, em 2017 a economia gerou 114 mil vagas
de admissões a menor do que naquele ano.
O emprego industrial está fazendo
o ponto de equilíbrio da empregabilidade em 2017, mas o setor Agropecuária
continua sendo o carro-chefe e os seus 7,4 mil novos postos de trabalho gerados
este ano é muito significativo para o saldo geral de 25,6 mil postos de
trabalho para gerar os 15 mil novos em estoque celetista, hoje em 663,5 mil
empregos. Em novembro, o setor Agropecuária com 55% a mais de vagas que em
2016, guarda em 2017, além da retenção de trabalhadores fora do ciclo produtivo
da safra 2017/2018, forte demanda de novos trabalhadores no setor serviços e
abre desde 2015 novas fronteiras para o capital agrário, fortalecendo não
somente os agrosserviços, mas muito mais os serviços vinculados, manutenção de
equipamentos e locação de máquinas, dinamizando os de alojamento e alimentação.
O setor Comércio já com as
contratações de final de ano em alta, ofertou 7,9 mil vagas de empego, mas o
que se destaca em 2017 é que em novembro de 2016 o saldo de vagas estava
negativo em 4 mil postos de trabalho e este ano o resultado está em 2,8 mil
vagas em positivo.
Sobre a consequência de baixa capacidade
de gerar ofertas de vagas de primeiro empego, a economia mato-grossense possui
um efeito altamente deletério sobre a juventude, sobretudo pela capacidade de
pressionar o mercado de trabalho para contratações irregulares nos ciclos
etários de 16 e 17 anos de idade. Em 2012 a 2014 quando a economia importava
trabalhadores e gerava migração para o trabalho, pressiona tanto o segmento
juvenil para o mundo do trabalho, que além de implicar na violação de direitos
pelo trabalho infantil faz retirar jovens do domínio escolar e em 2016 Mato
Grosso apresentava a triste estatística de 155 mil jovens que não estudavam nem
trabalhavam, mas que 34% dessa massa procurava trabalho e quando chegaram ao
mundo do trabalho, era tarde demais, as vagas de emprego já haviam sido
suprimidas e hoje as novas vagas dão preferência ao reemprego e a admissão de
trabalhadores com idade superior a 65 anos.
Com retenção de trabalhadores nas
vagas celetista em um patamar de 7 para cada 100 vagas geradas, e um volume de
empregos de 4 mil postos e trabalho superior a 2014, ano de maior volume de
contratações da economia, novembro reafirma a tendência de retomada, desta vez
ostensiva, à novas contratações em 2018.